fevereiro 01, 2013

"A ordem natural das coisas é haver evolução"


Extrato de post publicado no blog "Vale o que vale":
"[P]ara mim este acordo tal como outras reformas que já existiram, são uma forma de manter a língua "viva", em evolução, a acompanhar os tempos. Se tal nunca tivesse havido, hoje em dia nem o português nem tantas outras línguas existiam, e ainda usaríamos o latim. Haveria algum problema nisso? Claro que não. O latim é uma língua como outra qualquer, mas a ordem natural das coisas é haver evolução. Se houver algo que não evolui, penso que mais cedo ou mais tarde acaba por cair no esquecimento. Ou então acontece-lhe o mesmo que aconteceu ao latim: não desapareceu, mas hoje em dia é considerada uma língua morta.
Esta é apenas mais uma reforma da nossa língua. Sim, porque ela vai continuar a ser a nossa língua. Isso ninguém nos tira. Apenas vai haver algumas palavras que vão passar a ser escritas de outra forma. Que diriam se hoje em dia caravela fosse caravella ou psicologia fosse psychologia. É que até ao início do século XX era assim que se escrevia. Calculo que na altura também tenha havido quem se insurgisse contra estas e tantas outras mais alterações introduzidas na língua portuguesa. Mas se estas alterações não tivessem sido feitas, se calhar era assim que ainda hoje escreveríamos."
 Texto integral aqui.

Um comentário:

  1. Se hoje se escrevesse caravella e psychologia... escrever-se-ia caravella e psychologia. E?

    Em 1910 escrevia-se pharmacy em inglês; e em 2013 continua a escrever-se phamarcy em inglês. A língua inglesa não 'evolui' desde o século XVIII. Está porventura morta?

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