Extrato de post publicado no blog "Vale o que vale":
"[P]ara mim este acordo tal como outras reformas que já existiram, são uma forma de manter a língua "viva", em evolução, a acompanhar os tempos. Se tal nunca tivesse havido, hoje em dia nem o português nem tantas outras línguas existiam, e ainda usaríamos o latim. Haveria algum problema nisso? Claro que não. O latim é uma língua como outra qualquer, mas a ordem natural das coisas é haver evolução. Se houver algo que não evolui, penso que mais cedo ou mais tarde acaba por cair no esquecimento. Ou então acontece-lhe o mesmo que aconteceu ao latim: não desapareceu, mas hoje em dia é considerada uma língua morta.
Esta é apenas mais uma reforma da nossa língua. Sim, porque ela vai continuar a ser a nossa língua. Isso ninguém nos tira. Apenas vai haver algumas palavras que vão passar a ser escritas de outra forma. Que diriam se hoje em dia caravela fosse caravella ou psicologia fosse psychologia. É que até ao início do século XX era assim que se escrevia. Calculo que na altura também tenha havido quem se insurgisse contra estas e tantas outras mais alterações introduzidas na língua portuguesa. Mas se estas alterações não tivessem sido feitas, se calhar era assim que ainda hoje escreveríamos."Texto integral aqui.
Se hoje se escrevesse caravella e psychologia... escrever-se-ia caravella e psychologia. E?
ResponderExcluirEm 1910 escrevia-se pharmacy em inglês; e em 2013 continua a escrever-se phamarcy em inglês. A língua inglesa não 'evolui' desde o século XVIII. Está porventura morta?